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O governo de Tarcísio de Freitas apresentou à Assembleia Legislativa de São Paulo um projeto que prevê um verdadeiro desmonte do estado, com 31 propostas de privatizações e concessões. Entre as principais medidas, estão a concessão de linhas de metrô, CPTM, estradas de ferro e travessias hídricas, além de parcerias público-privadas para a construção e manutenção de escolas, unidades da Fundação Casa e projetos habitacionais.
O projeto também inclui a concessão de parques urbanos, ginásios esportivos e a privatização da Sabesp e da Emae, que já estão em curso. A oposição criticou duramente o plano, acusando o governo de rifar São Paulo em nome do setor privado. Paula da Bancada Feminista (PSOL) afirmou que "o projeto é um redesenho completo do estado", com graves consequências para os serviços públicos.
A proposta foi aprovada em 10 de setembro, apesar dos votos contrários da oposição, e agora segue para a sanção do governador. Esse processo de privatizações já é uma das marcas do governo Tarcísio, que foi eleito prometendo reduzir o tamanho do Estado e aumentar a participação da iniciativa privada em setores essenciais.
Com informações da Folha
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