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O presidente francês, Emmanuel Macron, surpreendeu ao anunciar um novo governo inclinado à direita, desconsiderando a vontade popular expressa nas eleições parlamentares de julho, onde a aliança de esquerda obteve maioria das cadeiras. Entre os nomeados estão figuras da direita conservadora e até da extrema-direita, gerando duras críticas da oposição.
Michel Barnier, ex-negociador-chefe da União Europeia para o Brexit, assumirá como primeiro-ministro, enquanto nomes como Bruno Retailleau, conhecido por sua posição conservadora, foi designado para o Ministério do Interior. A única figura de esquerda no governo é Didier Migaud, que assumiu a Justiça de forma simbólica, dado o predomínio da direita.
A reação foi imediata. Jean-Luc Mélenchon, líder da extrema-esquerda, classificou a formação do governo como um "ataque à democracia". A oposição já anunciou uma moção de desconfiança contra Macron, que, mesmo com uma aliança entre centristas e conservadores, terá dificuldades em aprovar novas legislações no parlamento.
Com informações do Brasil247
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