192 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A operação que resultou na detonação de pagers no Líbano foi aprovada durante reuniões entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, membros de seu gabinete e chefes de segurança, segundo o portal de notícias Axios. A ação, conduzida por Israel, visava intensificar a ofensiva contra o movimento xiita libanês Hezbollah, conforme informou uma fonte.
O episódio deixou mais de 2.800 pessoas feridas e provocou a morte de nove, de acordo com autoridades libanesas. O Ministério das Relações Exteriores do Líbano acusou Israel de realizar um ataque cibernético que teria levado à detonação dos dispositivos. Segundo relatos da mídia, os pagers eram usados pelo Hezbollah como um sistema de comunicação fechado, com a intenção de ser menos vulnerável a ataques cibernéticos e espionagem.
A operação marca uma escalada na tensão entre Israel e o Hezbollah, que há muito utilizam estratégias tecnológicas em seus conflitos. A detonação dos pagers representa uma mudança significativa na guerra cibernética da região, demonstrando a disposição de Israel em adotar medidas agressivas contra grupos considerados ameaças.
O incidente aumenta as preocupações sobre a estabilidade no Oriente Médio, uma vez que o Hezbollah é um ator influente na política libanesa e tem o apoio do Irã. Essa ação de Israel pode ser vista como um esforço para desestabilizar as operações do Hezbollah, mas também pode provocar retaliações que agravariam ainda mais o conflito.
Com informações de A Postagem
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