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A Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçou a necessidade de investigar o envolvimento do deputado federal General Girão (PL-RN) nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. De acordo com um relatório da Polícia Federal (PF) enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Girão teria incentivado seus apoiadores a pedir uma intervenção militar após as eleições de 2022.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou novas diligências à PF para esclarecer o "grau de envolvimento" de General Girão nesses eventos. A PGR considera importante uma análise detalhada das atividades do deputado nas redes sociais, especialmente em relação a postagens de caráter antidemocrático.
Segundo a PF, em um relatório de outubro do ano passado, Girão teria cometido crimes ao incitar seus seguidores a questionar o sistema eleitoral e a pressionar por uma intervenção militar. O deputado teria feito declarações públicas que legitimaram movimentos contra o resultado das urnas e incentivaram atos antidemocráticos. No entanto, em seu depoimento, o deputado negou envolvimento com atividades criminosas, alegando que suas falas estavam "nos limites da Constituição".
Girão afirmou que, ao citar os militares, fazia uma defesa genérica do papel das Forças Armadas previsto na Constituição Federal. Ele ainda justificou sua presença em frente ao batalhão do Exército em Natal (RN) em dezembro de 2022 como "ocasional", explicando que discursou após ser reconhecido por manifestantes.
Apesar disso, a PF manteve em seu relatório a visão de que havia indícios de que o deputado estimulou os manifestantes a pressionar por uma intervenção militar, caracterizando possível incitação a atos antidemocráticos.
Com informações do jornal O Globo
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