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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, criticou duramente a proposta de desvincular o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo e aumentar a idade mínima para acesso ao benefício social. A ideia foi defendida pelo secretário Sérgio Firpo, do Ministério do Planejamento, em entrevista ao jornal O Globo.
Para Gleisi, o BPC é uma das políticas sociais mais essenciais do Brasil, e mexer em seu valor seria um ataque aos mais vulneráveis. “Desvincular o BPC do salário mínimo e aumentar a idade mínima para 70 anos seria um tremendo retrocesso. Isso não é o que o Brasil precisa, e certamente não foi para isso que elegemos Lula”, afirmou a líder petista.
Atualmente, o BPC é destinado a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, oferecendo um salário mínimo, hoje no valor de R$ 1.412. Para 2026, com o crescimento do PIB, o benefício deve chegar a R$ 1.595.
Gleisi ressaltou que qualquer tentativa de alterar essa política social vai contra os princípios do governo Lula, que foi eleito com o compromisso de proteger os mais necessitados. Para ela, essa proposta representa uma covardia com os que mais precisam do apoio do Estado.
A ideia de desvincular seu valor do mínimo e aumentar a idade mínima para 70, defendida na mídia por um secretário do Ministério do Planejamento, significa um tremendo retrocesso, uma verdadeira covardia. Não é esse o tipo de reforma que o Brasil precisa. Nem foi pra isso que elegemos @lula.com.br.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) September 12, 2024 at 10:42 AM