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O aumento dos focos de incêndio e a ausência de chuvas têm piorado drasticamente a qualidade do ar em várias regiões do Brasil, despertando a preocupação do Governo Federal. Cidades atingidas por queimadas têm registrado níveis críticos de poluição, considerados “perigosos” para a saúde pública.
De acordo com a plataforma internacional IQAir, que monitora a poluição global, quando a concentração de poluentes no ar supera 300 µg/m³ (microgramas por metro cúbico), a situação é classificada como extremamente prejudicial à saúde. Em Porto Velho (RO), por exemplo, entre 7h e 8h da manhã desta segunda-feira (9), o índice chegou a alarmantes 341 µg/m³. No domingo (8), o nível na Avenida Calama, também na capital, chegou a 523 µg/m³, bem acima do limite seguro de 50 µg/m³.
Porto Velho é uma das cidades mais afetadas pela fumaça das queimadas na região, situação que também se repete em outras áreas do estado. Com a seca e os incêndios fora de controle, as comunidades enfrentam uma verdadeira crise ambiental e de saúde.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou nesta segunda-feira (9) para Manaus (AM), onde se reunirá com prefeitos de municípios atingidos pela seca dos rios. Lula vai anunciar a liberação de créditos extraordinários para auxiliar no enfrentamento dos problemas causados pela crise. Ele também tem agendas previstas em Manaquiri e Tefé, antes de retornar à capital do Amazonas.
O governo do Amazonas já decretou estado de emergência em todos os municípios devido à seca. As comunidades ribeirinhas estão isoladas, enfrentando escassez de alimentos e água potável, agravada pela falta de acesso.
Com informações do Brsil 247
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