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Jair Bolsonaro, com medo de enfrentar repercussões legais que podem levá-lo à prisão, está adotando uma estratégia cautelosa neste 7 de setembro. Ele tem terceirizado ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e pressionado seus aliados no Congresso para acelerar o pedido de impeachment do magistrado. Nos bastidores, Bolsonaro cobra maior articulação de seu grupo, especialmente de seu filho Flávio Bolsonaro, para coordenarem o movimento, que já conta com mais de cem assinaturas.
Bolsonaro tem evitado declarações diretas que possam ser consideradas antidemocráticas, mas, em evento recente, não deixou de criticar Moraes, chamando-o de "ditador". A estratégia do ex-presidente é manter-se distante dos atos mais agressivos e delegar aos civis e deputados a responsabilidade de conduzir o processo. O objetivo é evitar um desgaste político que possa afetar sua já enfraquecida posição.
O pastor Silas Malafaia, um dos principais convocadores do ato na Avenida Paulista, deve ser o porta-voz mais incisivo do evento. Bolsonaro e sua equipe estão apreensivos quanto ao tom que Malafaia adotará, especialmente devido ao seu histórico de ataques verbais inflamados contra o STF. Apesar de todos os esforços, o impeachment de Moraes ainda enfrenta incertezas, pois a bancada conservadora não tem os votos suficientes para abrir o processo no Senado.
Com informações do jornal O Globo
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