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O Ministério dos Direitos Humanos, liderado pelo ministro Silvio Almeida, acusado de assédio sexual, questionou as intenções da ONG Me Too Brasil, responsável por divulgar as denúncias. Em nota, a pasta sugeriu que a organização possui um "histórico relacional controverso" com o ministério e acusou a ONG de tentar influenciar a nova licitação do Disque 100.
De acordo com o comunicado, a Me Too tentou modificar indevidamente o processo de licitação, contrariando a decisão política de separar os serviços “Ligue 180” e “Disque 100” após a criação do Ministério das Mulheres. O ministério afirmou que a tentativa da ONG configurava um claro conflito de interesses, pois envolvia possíveis participantes da licitação.
Em dezembro de 2023, a advogada Marina Ganzarolli, representante da Me Too, participou de reuniões com a Coordenação-Geral do Disque 100, e, em janeiro de 2024, enviou um e-mail com pedidos considerados inapropriados de adequação ao catálogo de serviços. No entanto, o Ministério dos Direitos Humanos alterou o formato da licitação após identificar indícios de superfaturamento, resultando na redução dos custos de 80 milhões para 56 milhões de reais anuais.
A pasta alegou que a ONG fez uma nova tentativa de interferir no processo em fevereiro, mas sem sucesso. Durante esse período, uma denúncia anônima de assédio foi feita contra Vinícius de Lara Ribas, coordenador-geral da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que estava envolvido no monitoramento da licitação. Mais tarde, surgiram indícios de que a denúncia poderia ter sido orquestrada pela coordenadora-geral do Disque 100, Kelly Garcez, que foi exonerada em março de 2024.
O ministério afirmou que a situação exige uma investigação rigorosa para evitar o uso indevido da justiça e garantir a responsabilização adequada. Além disso, o comunicado destacou um "modus operandi" de denúncias anônimas e infundadas que estariam se repetindo.
Com informações da Crusoe
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