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Jair Bolsonaro, em evento realizado em Juiz de Fora (MG) nesta sexta-feira (6), voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de "ditador". O ex-presidente anunciou que o ato da extrema-direita, marcado para o 7 de setembro na avenida Paulista, será um "desafio ao sistema", visando pressionar pela saída de Moraes.
Bolsonaro, que tem promovido críticas ao Judiciário desde o fim de seu mandato, afirmou que a manifestação será uma continuidade de sua suposta luta contra o "sistema" que ele diz ter exposto nos últimos seis anos. Ele também sugeriu que, caso tivesse permanecido no Brasil após os atos de 8 de janeiro de 2023, estaria preso ou até morto, insinuando uma conspiração contra sua vida.
Durante seu discurso, o ex-presidente afirmou que Moraes é obcecado por persegui-lo. “Esse ministro do STF não dá mais. Ele age como um obcecado para perseguir a minha pessoa”, declarou Bolsonaro, referindo-se também às investigações envolvendo seu nome e sua família.
Bolsonaro foi declarado inelegível até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a suas mentiras sobre o sistema eleitoral. Ele também é alvo de diversas investigações, como as de tentativa de golpe de Estado e envolvimento nos ataques de 8 de janeiro, além do inquérito das milícias digitais, que está sob a responsabilidade de Moraes.
O ato do 7 de setembro, impulsionado por Bolsonaro e seus seguidores, será mais uma tentativa de enfraquecer o Judiciário, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, que tem sido uma barreira para o ex-presidente e seu projeto autoritário.
Com informações da Folha
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