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Apesar de estar licenciado da Polícia Militar de Goiás há três meses, o tenente-coronel Edson Melo, conhecido como Edson Raiado, continua recebendo um salário bruto de R$ 33 mil do governo goiano. Mesmo afastado de suas funções, Melo passou a atuar como segurança particular do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).
Em agosto, o oficial recebeu um salário líquido de R$ 22 mil. A Polícia Militar de Goiás afirmou que a licença remunerada permite que ele continue recebendo seus vencimentos. No entanto, a corporação proíbe que policiais da ativa exerçam funções paralelas como segurança particular.
Além da controvérsia salarial, Edson Raiado também enfrenta a reabertura de um inquérito que investiga sua participação em uma suposta execução seguida de confronto forjado. O Ministério Público revelou que o piloto Felipe Ramos Morais, morto em uma operação conduzida por Raiado em fevereiro de 2023, não teria atirado contra os policiais, como afirmado inicialmente pela equipe do oficial.
Irregularidades na cena do crime, como a remoção de estojos de munições e armas fora do local, também foram detectadas. O caso foi arquivado por falta de provas, mas a investigação foi reaberta após os novos laudos.
Raiado também esteve envolvido em outro caso de confronto forjado. Imagens de celular mostraram policiais simulando o assassinato de dois homens em Goiânia. Seis policiais, incluindo membros da equipe de Raiado, foram indiciados por homicídio qualificado nesse episódio.
Com informações do G1
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