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O índice de pobreza na Argentina atingiu 55,5% da população no primeiro semestre de 2024, sob o governo do presidente de extrema-direita Javier Milei. De acordo com o Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (ODSA-UCA), a taxa de indigência, que se refere às pessoas que não conseguem adquirir o mínimo para subsistência, subiu para 17,5% no mesmo período.
Quando o ex-presidente Alberto Fernández deixou o governo em dezembro de 2023, os índices de pobreza e indigência eram de 41,7% e 11,9%, respectivamente. Com a crise agravada, cerca de 24,9 milhões de argentinos em áreas urbanas não conseguem pagar pela Cesta Básica Total (CBT), que em junho deste ano custava aproximadamente R$ 878, registrando um aumento de 76,1% nos primeiros seis meses.
A situação de extrema pobreza atinge 7,8 milhões de pessoas, que vivem abaixo da linha da Cesta Básica de Alimentos (CBA), cujo custo chegou a R$ 393, com uma alta de 63,4% no mesmo período. A insegurança alimentar afeta 32,2% das crianças e adolescentes e 24,7% da população urbana como um todo.
Agustín Salvia, diretor da ODSA-UCA, destacou que a situação econômica do país é estrutural, e sem aumento da produtividade e emprego, não se pode esperar uma redução significativa desses números. Além disso, segundo a Associação de Empresários e Empresárias Nacionais para o Desenvolvimento Argentino (Enac), cerca de 10 mil pequenas e médias empresas faliram desde que Milei assumiu o poder.
Com informações do DCM
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