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A Polícia Civil de Mogi das Cruzes está investigando um esquema criminoso que movimentou cerca de R$8 bilhões através de um "banco do crime" e outras 19 empresas para financiar campanhas políticas em São Paulo. As investigações revelaram que esses recursos eram operados por membros do PCC com o objetivo de apoiar candidaturas e, assim, infiltrar-se em contratos e licitações para beneficiar a facção.
A operação começou após a polícia acessar o celular de Fabiana Lopes Manzini, esposa de Anderson Manzini, que é apontado como antigo membro de um grupo envolvido em sequestros na região. Conversas de Fabiana com João Gabriel de Mello Yamazaki, que dava orientações sobre quais campanhas apoiar, revelaram a estratégia do grupo. Cidades como São José do Rio Preto, Campinas, Mogi das Cruzes, Santo André e Ubatuba tiveram políticos beneficiados.
Em Santo André, a facção pretendia apoiar Thiago Rocha, atualmente suplente de vereador. Em Ubatuba, Yamazaki planejava lançar sua irmã como candidata. Conforme o delegado Fabricio Intelizano, o PCC tem interesse crescente em regiões portuárias, especialmente após o aumento da presença policial no porto de Santos, o que levou o crime organizado a migrar suas atividades para São Sebastião, próximo ao Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
Com informações do UOL
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