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A Venezuela enfrentou mais uma crise nesta sexta-feira (30), com um apagão nacional atingindo Caracas e outras regiões, no mesmo dia em que o candidato opositor Edmundo González pode ser alvo de um mandado de prisão. González, que afirma ter vencido as eleições, foi convocado pelo Ministério Público venezuelano a prestar depoimento hoje. Caso não compareça, como fez em outras duas audiências no último mês, um mandado de prisão será emitido contra ele.
Além disso, o Ministério das Comunicações informou que a falta de energia afeta total ou parcialmente todos os estados do país. Em 2019, a Venezuela já havia sofrido três apagões nacionais, que duraram até três dias, sendo atribuídos a ataques à rede elétrica por parte de opositores do governo Maduro. O ministro das Comunicações, Freddy Nañez, acusou a oposição de sabotagem, afirmando: "Fomos vítimas, mais uma vez, da sabotagem elétrica".
Edmundo González, por sua vez, reivindica a vitória nas eleições e afirma ter provas para sustentar sua alegação. No entanto, o presidente Nicolás Maduro foi proclamado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de parcialidade em favor do chavismo. A oposição publicou em um site cópias de mais de 80% das atas de votação, que, segundo eles, comprovam a vitória de González.
Caso não compareça à audiência, González será considerado foragido e obstrução da justiça será caracterizada. A oposição venezuelana, representada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), denunciou a ação como perseguição política e classificou o processo como irregular.
Maduro, que intensificou sua repressão contra a oposição, solicitou a prisão de González e da líder opositora María Corina Machado, responsabilizando-os pela violência que tomou conta do país após as eleições, resultando em mortes e detenções.
Com informações do G1
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