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Diante do preocupante aumento no número de incêndios florestais no Brasil, a Polícia Federal (PF) intensificou suas investigações para combater ações criminosas. Atualmente, estão em andamento 32 investigações voltadas para apurar incêndios nos biomas Amazônia e Pantanal, além de dois inquéritos específicos no estado de São Paulo. Essas investigações, iniciadas entre 2023 e 2024, são conduzidas com rigor, utilizando imagens de satélite e tecnologia avançada para monitorar os focos de incêndio e determinar suas causas.
A PF está empenhada em identificar não apenas os autores diretos dos incêndios, mas também os possíveis mandantes, buscando correlacionar esses crimes ambientais a outros delitos. A nova Diretoria Amazônia e Meio Ambiente, criada para fortalecer a atuação da PF no combate aos crimes ambientais, coordena essas investigações, que incluem o envio de peritos especializados aos locais afetados.
O governo federal, preocupado com a gravidade da situação, apontou para a possível ação criminosa por trás do elevado número de incêndios em um curto espaço de tempo. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que o país está em uma verdadeira guerra contra o fogo e a criminalidade. O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, reforçou que a maioria dos incêndios no Brasil é provocada por ação humana, e não por causas naturais.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil já registrou mais de 109 mil focos de incêndio neste ano, sendo mais de 51 mil apenas neste mês. Mais de 50% desses focos estão concentrados na Amazônia, enquanto 28% ocorrem no Cerrado.
Com informações do Metrópoles
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