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O Hezbollah lançou centenas de foguetes e drones contra Israel no domingo (25), em uma das maiores escaladas de tensão na região em mais de 10 meses de conflitos na fronteira. Em resposta, o exército israelense mobilizou cerca de 100 jatos para atacar o Líbano e impedir um ataque ainda maior. O confronto, que resultou em mortes de ambos os lados, reflete o clima de tensão contínua na região, onde as ações do Hezbollah, apoiado pelo Irã, e a resposta de Israel ameaçam desencadear um conflito regional ainda mais grave.
Na madrugada de domingo, mísseis cruzaram o céu enquanto sirenes de ataque aéreo soavam em Israel, e explosões iluminavam o horizonte em cidades no sul do Líbano, como Khiam. No centro de Israel, sirenes também foram ouvidas e um foguete foi disparado de Gaza, com o Hamas reivindicando o ataque.
Apesar da intensidade dos confrontos, ambos os lados deram sinais de que não desejam uma escalada maior no momento. O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou que o ataque foi uma retaliação planejada pelo assassinato do comandante Fuad Shukr, mas deixou em aberto a possibilidade de novas respostas caso considerem necessário.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país não busca uma guerra em grande escala, mas enfatizou que qualquer ataque contra Israel será retaliado com força. Por outro lado, os Estados Unidos reforçaram sua presença militar na região, enquanto continuam as negociações de cessar-fogo, que até o momento não resultaram em um acordo.
A comunidade internacional, incluindo a ONU, Egito, Jordânia e os EUA, manifestou preocupação com a escalada do conflito, pedindo o fim imediato das hostilidades e a retomada do diálogo para evitar uma guerra regional.
Com informações do Brasil
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