1424 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Após um período de nove meses de aumento, os preços dos alimentos finalmente registraram uma queda de 1% em julho, conforme dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (9). Essa redução é a mais significativa desde agosto de 2017, quando o grupo Alimentação e Bebidas apresentou uma retração de 1,07%.
Os alimentos consumidos em casa tiveram uma queda ainda maior, de 1,51%. Os produtos que mais contribuíram para essa redução foram o tomate (-31,24%), a cenoura (-27,43%), a cebola (-8,97%), a batata inglesa (-7,48%) e as frutas (-2,84%). Esses números refletem uma melhoria na oferta de produtos in natura no país, impulsionada pelas condições climáticas mais favoráveis.
No primeiro semestre, o fenômeno El Niño prejudicou a produção agrícola, mantendo os preços elevados. Porém, com o retorno das temperaturas mais amenas, a produção de hortaliças, legumes e verduras aumentou, permitindo a queda nos preços. O gerente do IPCA, André Almeida, explicou que a maior oferta desses alimentos no mercado resultou na diminuição dos preços, especialmente de tubérculos, raízes e legumes.
Apesar dessa redução mensal, é importante notar que os preços dos alimentos ainda estão 4% mais altos nos últimos 12 meses. Isso pode limitar o impacto da queda atual para as famílias brasileiras, que ainda enfrentam um custo elevado em suas despesas alimentares. A percepção de economia pode não ser imediata, devido ao aumento acumulado ao longo do ano.
A queda nos preços dos alimentos é uma boa notícia, mas é necessário continuar monitorando o mercado para garantir que essa tendência se mantenha, aliviando o orçamento das famílias e contribuindo para o bem-estar da população. A expectativa é que as condições climáticas favoráveis continuem a influenciar positivamente a produção agrícola.
Com informações do DCM
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