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Desde a criação dos Jogos Olímpicos, em 1896, nunca uma equipe de refugiados havia conquistado uma medalha até este domingo (4), em Paris. A histórica conquista do bronze veio com a camaronesa Cindy Ngamba, que competiu no boxe feminino na categoria até 75 kg.
Cindy Ngamba garantiu a medalha após vencer a francesa Davina Michel nas quartas de final. Mesmo perdendo a luta seguinte, sua classificação para a final assegurou a presença no pódio, já que, nas Olimpíadas, não há disputa para o terceiro lugar no boxe.
A participação de atletas refugiados nas Olimpíadas começou em 2015, por meio de uma parceria entre o Comitê Olímpico Internacional e a Agência da ONU para Refugiados. Nos Jogos do Rio de 2016, a primeira equipe olímpica de refugiados foi formada por dez atletas.
Cindy Ngamba, medalhista de bronze, é refugiada no Reino Unido, onde chegou aos 11 anos para escapar da repressão contra homossexuais em Camarões, seu país natal. Sua trajetória é um símbolo de superação e resistência diante das adversidades.
Com informações do DCM
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