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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, condenou Israel na plataforma "X" por praticar "formas medievais de tortura" no centro de detenção para palestinos em Sde Teiman, localizado no sul de Israel. A acusação surgiu após a revelação de abusos cometidos por policiais militares israelenses, incluindo estupro coletivo e tortura severa de detidos, o que resultou na hospitalização de uma vítima com ferimentos graves e na suposta morte de outras.
A situação gerou protestos de dezenas de manifestantes israelenses, entre eles membros de extrema-direita do Knesset, que confrontaram a polícia militar. Eles agitaram bandeiras israelenses e invadiram o portão da instalação, tentando impedir a detenção de pelo menos nove soldados suspeitos de abusarem de um prisioneiro palestino.
Nasser Kanani comparou as torturas relatadas em Sde Teiman com aquelas praticadas pelos EUA em Abu Ghraib, no Iraque, e na Baía de Guantánamo. Ele afirmou que os métodos revelados são apenas "a ponta do iceberg" e indicam que o "regime sionista estabeleceu um novo recorde em comparação com Guantánamo e Abu Ghraib", de acordo com um relatório publicado no Washington Post em 29 de julho de 2024.
As acusações contra Israel aumentam a tensão na região e levantam questões sobre os direitos humanos em centros de detenção. A comparação feita pelo Irã com casos emblemáticos de abusos nos EUA busca destacar a gravidade das alegações e a necessidade de investigação internacional.
Com informações do X
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