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O Equador se uniu à Argentina, Estados Unidos e Peru ao reconhecer Edmundo González como o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela, realizadas no último domingo (28). A presidência equatoriana, alinhada à direita, anunciou essa posição oficial nesta sexta-feira (2), em contraste com os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que declarou a reeleição de Nicolás Maduro com 51% dos votos.
Em seu pronunciamento, o governo equatoriano destacou: "após as denúncias públicas da grave crise democrática na Venezuela e a evidente manipulação de resultados do processo eleitoral nesse país, o Governo do Equador expressa seu reconhecimento a Edmundo González como o legítimo vencedor das eleições presidenciais na Venezuela."
A declaração equatoriana afirma que "a velha política tentou, com fraude e irregularidades, usurpar o resultado real do processo de escrutínio. Por isso, este reconhecimento do Equador se fundamenta no respeito à legítima vontade do povo dessa nação, expressada com contundência nas urnas e sustentada pelo povo com a mobilização nas ruas durante os últimos dias."
Enquanto isso, o governo venezuelano acusa os países que apoiam González de interferirem nas eleições e no direito do povo à autodeterminação. A posição dos Estados Unidos, Argentina, Peru e agora Equador é vista por muitos como uma postura ideológica contra o governo de Maduro, que foi declarado vencedor nas urnas pelo CNE.
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— Presidencia Ecuador ???? (@Presidencia_Ec) August 2, 2024