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O Procurador-geral da República, Paulo Gonet, recebe nesta quinta-feira (1) o relatório da Polícia Federal que indiciou 12 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no escândalo das joias sauditas. A oficialização do indiciamento ocorreu no último dia 4, e agora cabe a Gonet decidir se oferecerá denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), transformando os indiciados em réus.
Bolsonaro é apontado pela PF como líder do esquema de venda ilegal de joias, mas alega que as normas sobre presentes são ambíguas e que devolveu os itens quando solicitado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A expectativa nos bastidores é alta para que Bolsonaro seja denunciado, já que a PF o considera o cabeça do esquema. Se Gonet optar pelo contrário, poderá propor o arquivamento do caso, alegando falta de evidências criminais.
Além de Bolsonaro, outros indiciados incluem figuras-chave do governo anterior, como Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia, Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social, e Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro. Entre os indiciados também estão Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid.
O relatório também cita Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal, e Marcelo da Silva Vieira, que chefiava o setor de presentes durante o governo Bolsonaro. Gonet tem até o dia 21 de agosto para se manifestar, podendo solicitar prorrogação se necessário, conforme o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes.
O caso das joias sauditas expõe mais um escândalo envolvendo o governo Bolsonaro, já manchado por inúmeras controvérsias. A decisão de Gonet será crucial para definir o rumo desse processo e, possivelmente, a trajetória política de Bolsonaro.
Com informações do Brasil 247
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