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A Controladoria-Geral da União (CGU) abriu nesta sexta-feira (26) uma investigação sobre o desaparecimento de dados do Ministério do Meio Ambiente durante o governo Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada pelo jornalista Guilherme Amado na coluna do Metrópoles. A pasta teria removido documentos públicos acumulados ao longo de quase 30 anos, incluindo um estudo de 2015 que previa fortes chuvas na região Sul e outras tragédias climáticas.
O Ministério do Meio Ambiente confirmou que diversos arquivos "ficaram extraviados" entre 2019 e 2022, durante o mandato de Bolsonaro, quando o site da pasta foi transferido de endereço. A pasta afirmou que só conseguiu recuperar o material "recentemente", mas servidores indicam que ainda há arquivos não recuperados.
A apuração preliminar da CGU, primeira etapa da investigação, foi solicitada pela Secretaria Nacional de Acesso à Informação e está sendo conduzida pela Secretaria Federal de Controle. A Corregedoria entrará em ação caso haja indícios de participação de servidores na irregularidade. "A CGU trabalha de forma integrada para que a transparência seja a regra e o sigilo a exceção", declarou a pasta.
O caso também está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na última terça-feira (23), o Ministério Público de Contas pediu ao TCU que investigue o desaparecimento dos documentos públicos. O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado classificou a ação como um "flagrante atentado ao interesse público" e afirmou que os documentos foram suprimidos "inexplicavelmente".
Com informações do Brasil247
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