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A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não obteve informações das autoridades dos Estados Unidos sobre o uso de dados falsos de vacinação contra a Covid pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e mais 15 pessoas foram indiciadas pela PF por um esquema de falsificação de cartões de vacina. A defesa de Bolsonaro classificou a investigação como "enviesada".
Os investigadores alegam que o grupo inseriu informações falsas no sistema do Ministério da Saúde para beneficiar o ex-presidente, seus familiares e auxiliares. A Procuradoria-Geral da República pediu que a PF aprofundasse as investigações e reunisse dados sobre o uso dos certificados falsos nos EUA.
Em resposta, a PF enviou um pedido de Cooperação Jurídica Internacional ao Departamento de Justiça dos EUA, solicitando informações sobre a legalidade do ingresso dos investigados naquele país, especialmente sobre a utilização de certificados de vacinação contra a Covid-19.
O Departamento Americano forneceu registros de passagem de fronteira dos investigados, incluindo Jair Bolsonaro, Mauro Cid e sua esposa Gabriela, e os assessores Max Moura, Sergio Cordeiro e Marcelo Câmara. No entanto, esses registros não indicam se os investigados apresentaram comprovantes de vacinação ou se alegaram isenção.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre fraudes em cartões de vacina, enviou o relatório da PF à PGR, que agora deve decidir se arquiva o caso ou oferece uma acusação formal.
A defesa de Bolsonaro afirmou que o ex-presidente "jamais mandou confeccionar qualquer atestado contendo informações falsas" e criticou a investigação como politicamente motivada.
Com informações do G1
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