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A decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de denunciar ao Supremo Tribunal Federal (STF) os três passageiros que hostilizaram o ministro Alexandre de Moraes e sua família no aeroporto de Roma marca uma mudança significativa tanto na postura da Polícia Federal (PF) quanto da própria PGR, segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
O incidente ocorreu em julho do ano passado, quando a família de Moraes foi atacada verbalmente por Roberto Mantovani Filho, sua esposa Andréia Munarão e o genro do casal, Alex Zanatta, na sala VIP do aeroporto de Roma. Durante o ataque, o ministro foi chamado de "bandido", "comunista", "ladrão" e "fraudador das eleições", quando presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Durante a gestão interina de Elizeta Ramos na PGR, que durou de 27 de setembro a 18 de dezembro de 2023, a avaliação era de que não havia provas suficientes para denunciar os envolvidos sem ter acesso completo ao vídeo do circuito interno do aeroporto, mantido sob sigilo pelo relator do caso no STF, ministro Dias Toffoli. Elizeta e sua equipe argumentaram que a análise das imagens pela PF não era clara o suficiente, necessitando do acesso integral para compreender os eventos.
Com a chegada do subprocurador Paulo Gonet, aliado de Moraes, à liderança da PGR, houve uma mudança de abordagem. O mesmo relatório da PF que mencionava um "aparente tapa" no rosto do filho de Moraes agora é utilizado para fundamentar a denúncia. Gonet afirma que Alexandre Barci de Moraes foi alvo de agressão física por parte de Mantovani Filho, o que caracteriza o crime de injúria real.
Gonet destacou que as imagens analisadas pela PF mostram que Mantovani Filho e Andréia Munarão provocaram e possivelmente ofenderam, injuriaram ou caluniaram o ministro Alexandre de Moraes e seu filho, desencadeando a agressão. O relatório aponta que Roberto Mantovani atingiu o rosto do filho do ministro com um "aparente tapa" durante a discussão.
Com informações do UOL
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