850 visitas - Fonte: PlantãoBrasil
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta sexta-feira (12) que o uso clandestino da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi uma "deslealdade com a sociedade brasileira". Segundo investigação da Polícia Federal (PF), agentes da Abin utilizaram ferramentas de espionagem para monitorar autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, além de jornalistas e outras personalidades públicas.
Pacheco, que foi sabatinado no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, ressaltou que, caso as acusações sejam comprovadas, os responsáveis devem ser classificados como "traidores da pátria". "Eu espero muito que o Poder Judiciário e os órgãos de persecução criminal possam esclarecer, garantindo o contraditório, a autodefesa e o devido processo legal a esses investigados, mas que possa dar efetividade à punição dessas pessoas", afirmou Pacheco.
A investigação da PF revelou que a estrutura da Abin foi utilizada para favorecer os filhos de Bolsonaro, Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), buscando informações sobre investigações envolvendo ambos. O relatório da investigação, conhecido como Abin Paralela, foi divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a retirada do sigilo do inquérito.
"O que nós presenciamos foi realmente o uso clandestino e marginal de informações da Abin para poder perseguir pessoas", destacou Pacheco. "A se confirmar isso que aconteceu na Abin, a partir da prova do processo, é algo realmente muito grave e, de fato, se, no passado, já se falou nesse nível de acontecimento como pessoas alopradas, eu reputo que são mais traidores da pátria do que aloprados", acrescentou.
Com informações da Agência Brasil
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.