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A investigação interna da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) sobre a administração do general Mauro Lourena Cid no escritório da agência em Miami revelou diversas irregularidades. A comissão apurou os indícios com base em depoimentos de 16 pessoas e análise de documentos, após concluir a apuração.
Apesar de ser uma entidade privada, a Apex recebe recursos públicos do Sistema S e, portanto, está sujeita à fiscalização do TCU. Em 2022, o orçamento da agência atingiu R$ 1,3 bilhão. Entre os desvios encontrados, estão o afastamento das responsabilidades do cargo, o uso inadequado da estrutura da agência para transações envolvendo joias e a promoção de agendas com conotações golpistas.
A investigação identificou que Lourena Cid teria fotografado os presentes entregues a Bolsonaro durante visitas oficiais, usando o celular funcional da agência. O general é alvo de investigações sobre a venda irregular de presentes sauditas recebidos por Bolsonaro e comercializados nos Estados Unidos.
Apex informou que, em 1º de agosto de 2022, Lourena Cid recebeu o corretor de imóveis Cristiano Piquet no escritório da agência. Piquet confessou à Polícia Federal ter transportado, em janeiro de 2023, uma mala de joias do ex-presidente Bolsonaro, de Orlando para Miami, a fim de entregá-la ao general. As joias incluíam duas esculturas, um barco e uma palmeira, que foram vendidas nos Estados Unidos.
A investigação interna também revelou que o passaporte oficial de Lourena Cid, com visto de trabalho vinculado à ApexBrasil, jamais foi devolvido. Além disso, ele continuou frequentando a sede do escritório nas semanas seguintes à sua demissão.
Com informações do Metrópoles
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