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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) declarou nesta sexta-feira (12/7) que pretende atuar como assistente de acusação nos processos que investigam a "Abin paralela". Renan foi um dos alvos monitorados ilegalmente por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por Aras”, escreveu Renan, referindo-se ao relatório final da CPI da Covid, da qual foi relator.
Conforme relatório da Polícia Federal, a suposta organização também monitorou Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados, e outros alvos, incluindo políticos, magistrados e jornalistas.
Nesta quinta-feira (11/7), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, derrubou o sigilo da investigação que integra a quarta fase da Operação Última Milha.
As apurações da Polícia Federal revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvo de ações do grupo. Também houve a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente inverídicas.
Entre os alvos do Poder Legislativo, além de Renan Calheiros, estavam o deputado Rodrigo Maia, então presidente da Câmara dos Deputados, os deputados federais Kim Kataguiri e Joice Hasselmann, e os senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues.
Com informações do Metrópoles
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