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Jair Bolsonaro (PL) teve um ataque de fúria ao descobrir o relatório da Polícia Federal (PF) que expôs a estrutura criminosa montada pelo ex-presidente na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conhecida como Abin Paralela.
O ex-presidente teria surtado ao saber que o então chefe da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), gravou uma reunião de 1 hora e 8 minutos em que ele discutia com o general Augusto Heleno sobre "achar podres" dos agentes da Receita Federal (RF) responsáveis por investigar o esquema de corrupção das "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo a PF, a reunião entre "o então Presidente da República Jair Bolsonaro, GSI Augusto Heleno e possivelmente advogada do senador Flávio Bolsonaro" foi "possivelmente gravada pelo Del. Alexandre Ramagem". O relatório revela que a gravação mostra Ramagem sugerindo um procedimento administrativo contra os auditores da Receita para anular a investigação e remover alguns auditores de seus cargos.
Bolsonaro teria reagido aos gritos ao saber que foi gravado pelo próprio chefe da Abin. Essa gravação pode comprometer sua defesa, que busca criar uma narrativa vitimista sem especificar as provas obtidas pela PF nos diversos inquéritos contra ele.
Flávio Bolsonaro tentou minimizar o caso, afirmando que "nada mudou no Rio" em relação à candidatura de Ramagem à prefeitura, com o apoio do clã, e que a PF está "fazendo tempestade em copo d’água". No entanto, essa declaração parece uma tentativa de abafar a situação que ele mesmo criou.
Com informações da Fórum
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