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A operação da Polícia Federal realizada nesta quinta-feira contra o monitoramento ilegal durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) mira ex-servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e influenciadores do chamado gabinete do ódio. A ação busca desarticular uma rede que espionava adversários políticos e disseminava notícias falsas.
Entre os alvos estão ex-servidores cedidos para Abin e influenciadores digitais ligados ao "gabinete do ódio" do governo Bolsonaro. Quatro prisões já foram efetuadas: Giancarlo Gomes Rodrigues; Matheus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom); Marcelo de Araújo Bormevet; e Richards Dyer Pozzer. Um alvo ainda está foragido. Agentes também cumpriram sete mandados de busca e apreensão, recolhendo celulares e computadores.
Bormevet, que ganhou a confiança do ex-presidente e de Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin, utilizava a estrutura da agência para monitorar ilegalmente adversários de Bolsonaro. No governo Lula, Bormevet exerceu um cargo de confiança na Casa Civil, mas foi afastado por ordem do ministro Alexandre de Moraes e está sob investigação da Controladoria-Geral da União.
Outro preso é Mateus Sposito, que foi assessor da Secom no governo Bolsonaro e chegou a ser investigado pela CPI da Covid-19 por promover medicamentos sem eficácia comprovada. Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército cedido à Abin durante a gestão de Ramagem, também foi preso. Ele participou do monitoramento ilegal do advogado Roberto Bertholdo, próximo a adversários políticos de Bolsonaro.
A PF prendeu ainda Richards Dyer Pozzer, empresário investigado na CPI da Covid por disseminar fake news. A operação cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo.
Com informações de O Globo
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