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Durante o encerramento do primeiro dia da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) Brasil, um encontro que reuniu lideranças fascistas do Brasil e de outros países, o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que não recuará frente às investigações que o envolvem. Atualmente inelegível até 2030 por abuso de poder político e econômico, Bolsonaro mostrou otimismo quanto a mudanças no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à formação de uma bancada parlamentar forte, elementos que considera essenciais para um "futuro melhor". Ele depositou suas esperanças em Kássio Nunes, seguindo a recente substituição de Alexandre de Moraes por André Mendonça no TSE, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo próprio Bolsonaro.
"Temos eleições neste ano, votem com a razão e não com o coração ou emoção. Porque a composição do TSE vai mudar, já mudou. Se tivermos uma grande bancada em 2026, pode ter certeza que a gente faz pelo Parlamento, não pela canetada, uma história melhor para todos nós", afirmou Bolsonaro.
A Polícia Federal entregou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal o relatório da investigação que indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas no caso das joias sauditas, informou a Agência Brasil. A entrega foi realizada pessoalmente por representantes da corporação no protocolo de processos da Corte. O inquérito detalha o funcionamento de uma organização criminosa que teria sido estabelecida para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro. Entre os indiciados estão figuras próximas ao ex-presidente, como o tenente-coronel Mauro Cid e seu pai, o general de Exército Mauro Lourenna Cid, além dos advogados Fábio Wajngarten e Frederick Wassef.
Com informações do Brasil 247
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