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Investigações da Polícia Federal (PF) revelam um esquema de fraude nos cartões de vacinação em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, operado mediante pagamento e interferência política. Nesta quinta-feira (4), a PF realiza a 2ª fase da Operação Venire, investigando fraudes nos cartões de vacinação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no final de 2022.
A PF deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que desmembre o caso e abra um novo inquérito focado nas fraudes em Duque de Caxias. Os indícios apontam para um esquema amplo de venda e facilitação de fraudes em certificados de vacinação, chamado internamente de “escritório do crime da Covid”.
Os investigadores já identificaram pessoas que usaram o esquema de Duque de Caxias sem qualquer relação com Bolsonaro, sugerindo que o esquema não foi criado exclusivamente para ele e seus aliados, mas que eles podem ter se beneficiado de um mecanismo já existente.
Nesta quinta-feira, o secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB), e a secretária de Saúde de Caxias, Célia Serrano, são alvos da operação. As investigações indicam que Bolsonaro, que sempre negou ter sido vacinado, teve duas doses registradas em seu nome no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias em agosto e outubro de 2022, para garantir sua entrada nos Estados Unidos.
Mandados de busca e apreensão foram emitidos pelo STF a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para identificar novos beneficiários do esquema fraudulento. O Globocop flagrou Washington Reis em sua mansão em Xerém enquanto agentes circulavam pela propriedade.
Com informações do G1
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