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Polêmica: Youtuber brasileiro é acusado de apologia ao nazismo após beber leite

382 visitas - Fonte: PlantãoBrasil

Gato Galáctico, um youtuber brasileiro cujo nome real é Ronaldo de Souza, está no centro de uma polêmica nas redes sociais, acusado de fazer apologia ao nazismo. As acusações surgiram após ele postar uma foto bebendo leite não pasteurizado e usando uma camisa verde, símbolo associado ao movimento integralista no Brasil. Além disso, internautas apontaram sua participação em eventos da produtora de extrema-direita Brasil Paralelo e críticas a imigrantes brasileiros como evidências adicionais.

Ronaldo de Souza nega qualquer ligação com o nazismo, mas as suspeitas persistem. Isso nos leva a explorar a relação entre o consumo de leite e o nazismo, algo que pode parecer estranho, mas que tem suas raízes na propaganda nazista.

Durante o regime nazista na Alemanha, de 1933 a 1945, a ideologia de superioridade racial ariana foi central para a política e propaganda nazista. Entre os muitos aspectos cooptados para apoiar essa ideologia, o consumo de leite desempenhou um papel surpreendente.

A base pseudocientífica para essa associação foi a tolerância à lactose. Os nazistas observaram que pessoas de ascendência nórdica apresentavam uma maior capacidade de digerir lactose na idade adulta em comparação com outras etnias. Isso foi erroneamente interpretado como um sinal de superioridade genética. A propaganda nazista exaltava o leite como um alimento puro e nutritivo, adequado para a "raça superior" ariana.

A propaganda nazista usava cartazes, filmes e discursos para exaltar as virtudes do leite, promovendo-o como um símbolo de pureza racial. Crianças loiras e saudáveis bebendo leite eram imagens comuns nas campanhas propagandísticas, reforçando a conexão entre o consumo de leite e a suposta superioridade racial.

Após a queda do regime nazista, essas alegações foram desmentidas. A tolerância à lactose é uma característica genética que varia entre populações devido a adaptações históricas e geográficas, sem relação com qualquer noção de superioridade racial.

A ciência moderna refuta categoricamente a ideia de que a capacidade de digerir leite possa ser usada como um indicador de pureza ou superioridade racial. A diversidade genética e cultural das populações humanas é complexa e não pode ser reduzida a tais simplificações pseudocientíficas.

Com informações do Brasil247

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