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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta sexta-feira (28) para condenar Antônio Cláudio Alves de Ferreira, bolsonarista que quebrou um relógio histórico durante os atos golpistas de 8 de janeiro. A obra, trazida por Dom João VI para o Brasil em 1808, é feita com casco de tartaruga e um tipo de bronze que não é mais fabricado.
O voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado por Flávio Dino, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Luiz Edson Fachin. Moraes propôs uma pena de 17 anos de prisão, enquanto Zanin e Fachin defenderam uma pena menor, de 15 anos. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também votou pela condenação em quatro crimes.
“Está comprovado que Antônio Claudio Alves Ferreira, como participante e frequentador do QGEx e invasor de prédios públicos na Praça dos Três Poderes, com emprego de violência ou grave ameaça, tentou abolir o Estado Democrático de Direito, visando impedir ou restringir o exercício dos poderes constitucionais por meio da depredação e ocupação dos edifícios-sede dos Três Poderes da República”, escreveu Moraes.
O acusado alegou que danificou um vidro para ingressar no Planalto e que "em razão da reação dos órgãos de segurança, resolveu danificar o relógio histórico e rasgar uma poltrona, os quais estavam na parte interna do prédio e, após, jogou um extintor nas câmeras".
Com informações do Brasil247
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