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Celso Amorim, assessor especial de assuntos internacionais do presidente Lula, celebrou a libertação de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, como um triunfo para a liberdade de expressão. "Finalmente uma vitória da liberdade de expressão, apesar de tardia e do sofrimento causado. Esperamos que Assange esteja bem de saúde," comentou Amorim, destacando a relevância das revelações feitas por Assange sobre a política americana.
Assange foi liberado da prisão no Reino Unido após aceitar um acordo com a Justiça dos EUA, onde se declarou culpado das acusações de espionagem. O fundador do WikiLeaks ficou detido por cinco anos e sua libertação ocorreu em uma concordância que prevê que ele não enfrente mais tempo de prisão além do já cumprido.
O ex-chanceler minimizou a relevância das informações vazadas que envolviam o governo brasileiro e a ALCA, afirmando que sua importância era menor em comparação ao que foi revelado sobre os Estados Unidos. "Tive conhecimento dessas informações apenas por meio do WikiLeaks", disse ele.
Assange foi inicialmente preso em 2010 na Grã-Bretanha sob um mandado europeu, depois que o WikiLeaks divulgou uma série de documentos confidenciais dos Estados Unidos, ato considerado por muitos como uma defesa da liberdade de imprensa.
A libertação do jornalista marca um momento significativo para seus apoiadores e para os defensores da liberdade de expressão mundialmente, especialmente nos Estados Unidos, onde seus vazamentos sempre foram vistos como um risco à segurança nacional. A sua partida do Reino Unido ocorreu logo após a libertação, marcando o fim de um longo período de incertezas e lutas legais.
Com informações do UOL
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