Presidente Lula celebra aprovações no Congresso e defende recuperação de presos

Portal Plantão Brasil
21/6/2024 12:46

Presidente Lula celebra aprovações no Congresso e defende recuperação de presos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, ao contrário do que é alardeado pela imprensa corporativa, o governo não perdeu nenhuma votação importante no Congresso Nacional desde o início de 2023. “Nem sempre as informações que chegam pelos meios de comunicação são verdadeiras. Nós até hoje não perdemos um único projeto de interesse no Congresso Nacional”, disse Lula nesta sexta-feira (21), em entrevista à Rádio Meio Norte.

“Aprovamos o marco regulatório, uma PEC de Transição que deu ao governo R$ 170 bilhões para governar em 2023, porque o outro [Jair Bolsonaro] quebrou o país. Aprovamos uma reforma tributária na primeira fase, que agora está para ser regulamentada, algo que estava há 40 anos na fila, mesmo com esse Congresso adverso”, afirmou o presidente.

“O charme da democracia é conviver democraticamente na adversidade. Você entende que um deputado de outro partido não é obrigado a votar num projeto do governo. Então, quando o governo manda um projeto para o Congresso, ele sabe que haverá discussão nos partidos e que haverá emendas. No fim, sempre há um acordo e a votação é aquilo que queremos”, explicou Lula.

Ainda segundo ele, o veto ao projeto de lei que impõe restrições para a "saidinha" de presos em regime semiaberto - veto que foi derrubado pelo Congresso - foi uma “decisão pessoal”. "A decisão da ‘saidinha’ foi minha, moral. Eu sabia que todos os deputados queriam que eu não vetasse, mas antes de ser presidente eu sou um ser humano, com formação política, caráter, compromisso ideológico, família. Em uma sociedade democrática, a base é a família. O Estado prende um cidadão não só para castigar, mas para recuperar, e na hora em que ele sai para ver sua família, que é uma fonte de recuperação, ele é proibido?”, questionou.

“Como é proibido um pai ver uma mãe? Ou um filho ver uma mãe? O irmão ver o irmão? A mãe ver uma filha? Cometeu um delito? Vai pagar e vai voltar a ser uma pessoa livre. Eu queria que a família tivesse o direito de receber, e não qualquer um. Quem cometeu crime hediondo ou estupro não poderia sair. Para sair, o preso teria que ter um comportamento que mostrasse possibilidade de recuperação. O percentual dos que não voltam é tão pequeno que não compensa destruir a possibilidade da família conversar com essa pessoa”, ressaltou.

“Eu fiquei preso 580 dias. Não tem noção do meu prazer ao receber meus filhos. Proibir uma família de receber um parente porque ele cometeu um delito é não apostar na recuperação. Eu acredito na base da sociedade democrática, que é a família, e queria que as pessoas tivessem a ‘saidinha’. Não me derrotaram, mas derrotaram uma parte do povo brasileiro e enfraqueceram a dignidade de muita gente”, disse, referindo-se à sua prisão injusta na Operação Lava Jato.

Com informações d Brasil 247

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