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O inquérito da Polícia Federal sobre a "Abin paralela" está em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes e está prestes a trazer novidades processuais significativas, conforme fontes do Metrópoles. Esse inquérito investiga uma suposta rede de espionagem ilegal organizada pela Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Bolsonaro (PL).
A expectativa é que o Supremo homologue acordos de delação premiada que a PF fechou com investigados no caso. Em um café da manhã com jornalistas, o diretor-geral da PF, Andrei Passos, já havia mencionado as negociações de possíveis acordos de colaboração no inquérito.
"Em julho, agosto, a gente conclui o inquérito. Tem diligências finais, tem a possibilidade de colaborações de investigados e que está em fase de discussão interna com os possíveis colaboradores, e análise de material", afirmou Andrei aos jornalistas. A expectativa é que esses depoimentos envolvam o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), cujo envolvimento no esquema já vinha sendo investigado.
Carluxo, o "filho 02" de Jair Bolsonaro, é apontado pelos investigadores como um dos líderes do núcleo político da Abin Paralela. Ele é acusado de solicitar, receber e distribuir informações sobre desafetos, produzidas por membros da agência, para a produção de difamação nas redes sociais. Em janeiro deste ano, Carlos prestou depoimento à PF e foi alvo de uma operação de busca e apreensão.
Com informações do DCM
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