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O presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), Douglas de Melo Martins, expressou preocupação com a decisão do governo de São Paulo que permite aos policiais militares escolherem se desejam ou não ligar as câmeras corporais durante as ocorrências. Para Martins, a medida "esvazia o propósito" das câmeras, que servem tanto para produzir provas quanto para inibir a violência policial.
Em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (23), Martins destacou que o CNPCP, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, não foi consultado sobre a nova diretriz do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele afirmou que a medida contraria uma resolução do Conselho publicada em janeiro, que recomenda o uso contínuo de câmeras corporais nas atividades dos agentes de segurança pública em todo o país. Segundo ele, o CNPCP soube da decisão apenas pela imprensa.
O governo de São Paulo anunciou na quarta-feira (22) um edital para a aquisição de 12 mil novas câmeras corporais para a Polícia Militar. O documento especifica que a gravação de vídeos será feita de forma intencional, ficando a critério do policial a decisão de registrar ou não uma ocorrência.
Com informações do Brasil 247
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