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Em uma decisão anunciada nesta sexta-feira, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenou que Israel interrompa imediatamente sua operação militar em Rafah. O juiz Nawaf Salam, presidente do Tribunal, destacou que a situação no enclave palestino piorou desde a última ordem da CIJ para que Israel tomasse medidas para melhorar a situação.
"A CIJ considera que, em conformidade com as obrigações decorrentes da Convenção do Genocídio, Israel deve suspender imediatamente sua ofensiva militar e quaisquer outras ações em Rafah", declarou o juiz. Além disso, Tel Aviv deve garantir acesso desimpedido à Faixa de Gaza para as missões que investigam as alegações de genocídio.
A CIJ também pediu a libertação imediata dos reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro, destacando que é profundamente preocupante que muitos desses reféns ainda estejam em cativeiro.
A ordem foi adotada por um painel de 15 juízes, com 13 votos a favor e 2 contra, dos juízes de Uganda e de Israel. Esta decisão histórica envolve o caso da África do Sul, que acusa o governo israelense de genocídio. Embora as decisões da CIJ possam ser ignoradas, a determinação contra Tel Aviv pode prejudicar a reputação internacional de Israel e abrir um precedente jurídico.
Após o parecer do tribunal, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, declarou que aqueles que exigem o fim da guerra estão pedindo que "Israel deixe de existir", o que não será aceito pelo país. Um representante do Hamas saudou a decisão, mas afirmou que ela é insuficiente e pediu o fim da ofensiva em toda a Faixa de Gaza. O Hamas também apelou ao Conselho de Segurança da ONU para implementar a decisão da CIJ e prometeu cooperar com os investigadores.
Com informações da Fórum
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