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A administração do prefeito Sebastião Melo em Porto Alegre enfrenta críticas severas pelo manejo do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae). A entidade, responsável pela manutenção do sistema de contenção de cheias, tem mais de 2.500 cargos vagos e não realizou os investimentos necessários para a manutenção adequada do sistema, contribuindo para o fracasso na contenção das enchentes devastadoras deste ano.
Melo, que anteriormente propôs a privatização do Dmae, agora busca uma "parceria" com o setor privado, uma decisão que surge após a extinção do Departamento de Esgotos Pluviais na gestão de Nelson Marchezan (PSDB). Esta mudança consolidou a responsabilidade de gestão de esgotos e cheias no Dmae, que não recebeu o reforço financeiro necessário para atender a essa demanda expandida.
A cidade, que possui 23 estações de bombeamento de águas pluviais, viu apenas quatro funcionando efetivamente durante as recentes inundações, o que levou a alagamentos significativos em várias áreas, incluindo o centro e o Aeroporto Salgado Filho. Segundo o engenheiro Augusto Damiani, ex-diretor-geral do DEP e do Dmae, a falha se deveu a uma operação inadequada do sistema, com comportas necessitando de reparos há anos sem receber a devida atenção.
Um vídeo de Damiani criticando a gestão das infraestruturas de contenção de cheias e a falta de investimento adequado se tornou viral, destacando a negligência contínua que compromete a segurança dos cidadãos de Porto Alegre. A situação atual ressalta a necessidade urgente de investimentos substanciais e de uma gestão focada no bem-estar público, não apenas em interesses comerciais.
Com informações do Brasil247
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