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Parlamentares do Psol em São Paulo, incluindo o deputado estadual Carlos Giannazi, a deputada federal Luciene Cavalcante e o vereador Celso Giannazi, solicitaram à Procuradoria-Geral de Justiça uma investigação sobre suposta doutrinação ideológica no material didático utilizado nas escolas estaduais. Eles apontam que o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) promoveu conteúdos de canais associados ao grupo político MBL e à produtora Brasil Paralelo, conhecida por suas posições de direita e por crescer durante o governo Bolsonaro.
O material didático em questão inclui vídeos que promovem o MBL e apresentam uma visão crítica à influência de esquerda na educação, questionando o legado do educador Paulo Freire. Os parlamentares do Psol denunciam que esse conteúdo foi usado especificamente em discussões sobre a importância dos grêmios estudantis, associando de forma inapropriada conceitos educacionais a uma agenda política específica.
Além das preocupações ideológicas, os parlamentares criticaram a qualidade do material pedagógico produzido pela Secretaria de Educação e as controvérsias envolvendo a terceirização e o uso de Inteligência Artificial na elaboração desses materiais. Eles alertam para a necessidade de tratar esse episódio com a seriedade que merece, evitando que se torne comum a ocorrência de tais "lapsos" ou "erros" no material didático.
A polêmica se estende ao abandono pelo governo estadual do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ministério da Educação, optando por produzir seu próprio material, o que foi visto como uma decisão com motivações ideológicas. Após críticas e repercussão negativa, a justiça interveio, e o governo teve que recuar, embora continue produzindo material próprio que agora está sendo questionado.
O secretário de Educação, Renato Feder, também está testando a adoção de Inteligência Artificial para criar aulas, um projeto que tem sido criticado pelos professores da rede estadual. Esta iniciativa faz parte dos esforços do governo para inovar na educação, mas enfrenta resistência significativa por parte dos educadores.
Essa situação reforça a importância de uma vigilância constante sobre os conteúdos educacionais oferecidos aos estudantes, garantindo que a educação pública permaneça livre de influências políticas partidárias e focada no desenvolvimento crítico e inclusivo dos alunos.
Com informações do DCM
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