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Um relatório de 541 páginas divulgado pelo Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos trouxe à tona detalhes de ações de uma milícia digital bolsonarista, liderada pelo blogueiro foragido Allan dos Santos. Segundo o documento, esses grupos disseminaram desinformação e ataques à liberdade de expressão no Brasil, utilizando redes sociais para promover agendas antidemocráticas.
O relatório foi elaborado após documentos serem enviados pela rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, ao Congresso norte-americano, a pedido do congressista Jim Jordan, um notório apoiador de Donald Trump. Esses documentos detalham como figuras como Allan dos Santos influenciaram a disseminação de notícias falsas, incluindo uma que falsamente alegava a morte de uma idosa nas dependências da Polícia Federal, usada para acusar o governo de tortura.
Este caso específico de desinformação foi desmentido pela neta da idosa, que chamou a notícia de "porca" e "nojenta", após a foto de sua avó ser indevidamente utilizada em campanhas de fake news. O relatório também cita o vazamento do número de telefone do ministro Alexandre de Moraes do STF, o que levou a ameaças à sua segurança.
Além disso, o documento faz uma crítica direta à interferência estrangeira nos assuntos judiciais e políticos do Brasil, mencionando a tentativa de alguns setores americanos de influenciar ou questionar as decisões da justiça brasileira, o que foi fortemente reprovado por Estela Aranha, advogada e ativista de direitos digitais. Ela destaca a soberania nacional do Brasil em definir suas próprias leis sem interferência externa.
Este relatório, portanto, não apenas destaca as tentativas de desestabilização democrática por meio da desinformação mas também a resistência brasileira contra tentativas de manipulação externa.
Com informações do ICL Notícias
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