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A Polícia Federal (PF) avança nas investigações sobre o general Mauro Cesar Lourena Cid, que teria utilizado o escritório da Apex em Miami em um esquema de venda de joias oferecidas a Jair Bolsonaro. As investigações apontam que o general, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, pode ter participado ativamente das negociações desses itens nos Estados Unidos.
Três funcionários da Apex Miami foram levados a Brasília para depor sobre o possível uso do escritório da agência para armazenar as joias durante as negociações. Além disso, a PF investiga se recursos da agência foram utilizados para cobrir despesas de pessoas não vinculadas à Apex.
O envolvimento do general Cid também se estende ao uso de instalações do quartel-general do Exército em Brasília, onde ele teria permanecido custeado pela Apex. As suspeitas são de que as joias, presenteadas durante o mandato de Bolsonaro, poderiam ser patrimônio desviado do Estado brasileiro.
A investigação também revelou que o general continuou usando o celular corporativo e o passaporte oficial da Apex após sua demissão, apesar de ter sido demitido no início de janeiro de 2023. Esses dispositivos teriam sido utilizados para facilitar a negociação das joias, incluindo fotografá-las para potenciais compradores.
A nomeação de Cid para liderar o escritório da Apex em Miami foi uma indicação direta de Bolsonaro, evidenciando a conexão entre os dois. A Apex, apesar de ser uma entidade de direito privado, é financiada pelo sistema S e está sujeita à auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), o que eleva as implicações legais de qualquer uso indevido de seus recursos.
Com informações do DCM
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