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No contexto das recentes tensões no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que os EUA não participarão de ações ofensivas contra o Irã. A decisão foi tomada após o Irã realizar um ataque maciço com drones e mísseis em território israelense, em retaliação a um suposto ataque de Israel ao seu consulado na Síria no início de abril.
Biden conversou com Netanyahu no último sábado, expressando a posição de que medidas adicionais de retaliação seriam desnecessárias. Segundo relatos da CNN e do Wall Street Journal, altos funcionários americanos reforçaram que os EUA manterão seu apoio à defesa de Israel, mas estão firmes em evitar um conflito ampliado com o Irã.
John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, reiterou em entrevista ao programa "This Week" da ABC, que a prioridade dos EUA é ajudar Israel na sua defesa e que qualquer escalada de violência não é desejada. "Não aumentaremos as tensões na região. Não buscamos um conflito mais amplo", afirmou Kirby.
Este posicionamento dos EUA ocorre em um momento delicado, onde a possibilidade de um conflito maior entre Irã e Israel gera preocupações globais. Com o Conselho de Segurança da ONU preparando-se para uma reunião urgente, o mundo observa atentamente as implicações destes desenvolvimentos para a estabilidade regional e global.
Com informações da Reuters
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