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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) anunciou que investigará a ação dos policiais militares envolvidos na liberação de Fernando Sastre de Andrade Filho após um grave acidente de trânsito que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. Fernando, ao volante de um Porsche 911 Carrera GTS, colidiu com o carro de Ornaldo, causando sua morte. Apesar de ter sido levado pela mãe sob a alegação de ferimentos, Fernando e sua mãe não compareceram ao hospital indicado e foram considerados foragidos até sua apresentação posterior à polícia.
A conduta dos PMs está sob escrutínio, pois, segundo registros, permitiram que a mãe do motorista o levasse a um hospital, sem que houvesse confirmação de sua entrada na unidade médica ou realização de teste de bafômetro. Fernando, posteriormente apresentado à polícia, foi indiciado por homicídio doloso e outros crimes, mas teve pedido de prisão temporária negado pela justiça, sob alegação de evitar linchamento virtual.
O acidente, que ocorreu em alta velocidade, deixou o carro de Ornaldo totalmente destruído. A Polícia Militar de São Paulo tratou Fernando inicialmente como vítima, uma decisão que agora é questionada e será analisada internamente para verificar possíveis falhas operacionais.
O veículo causador do acidente, um Porsche avaliado em mais de R$ 1 milhão e sem seguro, está registrado em nome de uma das empresas da família de Fernando, destacando-se no cenário de uma família de empresários bem-sucedidos no setor imobiliário.
A tragédia reacende debates sobre a impunidade e o tratamento diferenciado para indivíduos de classes sociais mais altas, em contraste com a realidade enfrentada pela maioria da população. Enquanto isso, a SSP-SP, sob a gestão do "capitão" Guilherme Derrite (PL), se compromete a esclarecer as circunstâncias que levaram à liberação de Fernando sem as devidas verificações legais.
Com informações da Fórum
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