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A revelação de que o general Walter Braga Netto, ex-vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, concedeu a Medalha do Pacificador ao delegado Rivaldo Barbosa, acusado como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, gerou indignação. Esta condecoração, uma das mais significativas do Exército Brasileiro, foi outorgada a Barbosa apenas três meses após o crime que abalou o Brasil e o mundo, período em que Braga Netto exercia papel de liderança no Comando Militar do Leste.
A homenagem ocorreu em um contexto de intervenção federal no Rio de Janeiro, liderada por Michel Temer, com Rivaldo Barbosa ocupando a posição de chefe da Polícia Civil fluminense. O relatório final da Polícia Federal aponta Barbosa como um dos mandantes do crime, enfatizando sua nomeação para o cargo como uma decisão "bancada" por figuras militares de alta patente, ignorando relatórios prévios que o associavam a corrupção e vínculos com milícias.
Esta situação coloca em evidência as conexões preocupantes entre altos escalões militares e personagens com acusações graves, contrastando com o posicionamento ético esperado dessas lideranças. A condecoração de um acusado de tão grave delito pela elite militar brasileira levanta questionamentos profundos sobre os critérios de honrarias e as verdadeiras intenções por trás desses atos.
Com informações da Fórum
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