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Em uma operação realizada na zona sul de São Paulo nesta quarta-feira, a Polícia Civil prendeu um motoboy suspeito de operar um inusitado esquema de rifas que incluía como prêmios armas de fogo, entre elas fuzis. Este caso chama a atenção não apenas pela natureza dos itens rifados, mas também pela suspeita levantada pelas autoridades de que o homem possa ter ligações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante a prisão, foram apreendidas três pistolas calibre 9 milímetros, diversas munições e cartelas das rifas, detalhando prêmios como "fuzil" e "calibre 12", além de itens menos convencionais como televisores e motocicletas.
Este método de financiamento é apontado pelas autoridades como uma estratégia do PCC para arrecadar fundos, destinados ao suporte de seus membros, inclusive aqueles que estão presos, bem como ao pagamento de advogados. A investigação, conduzida pela 1ª Delegacia do Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais, revelou que o motoboy promovia as rifas por meio de aplicativos de mensagens e aceitava pagamentos através de Pix, o que evidencia a modernização dos métodos de operação de atividades ilícitas.
Diante desses fatos, a polícia expediu e executou mandados de busca e apreensão em cinco propriedades associadas ao suspeito, culminando em sua prisão em flagrante em um dos locais, no Jardim Monte Azul. O caso agora segue para investigação aprofundada, com o objetivo de desvendar completamente as ramificações deste esquema e a possível conexão do motoboy com a facção PCC.
Com informações do Metrópoles
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