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O presidente argentino Javier Milei, conhecido por suas posições de extrema-direita, anunciou um plano drástico para enxugar a administração pública do país, prevendo a demissão de cerca de 70 mil funcionários públicos. Essas medidas, segundo ele, visam reduzir o peso do estado na economia, parte de uma abordagem ultraliberal que já incluiu o congelamento de obras e cortes de financiamento. Apesar de representar uma fração dos mais de 3 milhões de empregados públicos da Argentina, essa ação pode gerar tensões significativas com sindicatos influentes, impactando a popularidade do governo.
Os cortes vêm em um momento em que os trabalhadores argentinos já enfrentam perdas salariais significativas, com uma greve sindical recente destacando a crescente insatisfação. Milei, contudo, cita pesquisas que sugerem um aumento no otimismo econômico entre os argentinos e defende a estratégia de depreciação gradual do peso pelo banco central, criticando pedidos por uma desvalorização mais agressiva da moeda.
Ao mesmo tempo, Milei promete uma expansão de reformas após as eleições parlamentares de 2025, enfatizando que o rechaço ao seu decreto de emergência pelo Senado revelou a corrupção endêmica na política argentina. Ele termina com uma previsão otimista de recuperação econômica rápida, um contraste com as duras medidas de austeridade que implementou desde sua posse.
Gráfico que representa uma recuperação em V, citada por Milei. Foto: reprodução
Com informações do DCM
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