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O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou sua presença na embaixada da Hungria em Brasília nos dias subsequentes à apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal, em um claro episódio de fevereiro. Esta informação, inicialmente divulgada pelo The New York Times, foi corroborada por Bolsonaro em declarações ao Metrópoles, destacando sua visita não apenas como um encontro casual, mas como parte de seus esforços contínuos para manter diálogo com líderes internacionais, apesar das controversas circunstâncias.
Os registros da embaixada revelam a chegada de Bolsonaro ao local em 12 de fevereiro, acompanhado de seguranças, onde permaneceu até o dia 14. A justificativa para tal estadia, segundo Bolsonaro, envolve discussões de "assuntos do interesse do nosso país" com aliados globais, neste caso, remetendo à sua conhecida afinidade com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, com quem se encontrou previamente em dezembro, na Argentina.
A operação da PF, que resultou na apreensão do passaporte de Bolsonaro, investiga uma suposta conspiração para subverter a ordem democrática brasileira, marcando um período turbulento após a derrota eleitoral do ex-presidente. Essa tentativa de Bolsonaro de buscar apoio internacional, mesmo em meio a investigações sérias, revela sua estratégia de manter relevância política e influência, apesar dos crescentes desafios legais e políticos.
Este episódio não apenas lança luz sobre as ações questionáveis de Bolsonaro no pós-eleição, mas também destaca a importância de vigilância constante sobre os movimentos de figuras políticas que tentam desafiar os princípios democráticos. A disposição de Bolsonaro em admitir abertamente tais encontros apenas intensifica o escrutínio sobre suas intenções e as implicações para a democracia brasileira.
Com informações do Brasil 247
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