518 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A liderança das Forças Armadas brasileiras informou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos membros do Judiciário que não haverá resistência na execução de possíveis ordens de prisão contra militares acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e os generais da reserva Walter Braga Netto e Augusto Heleno. Esta posição, conforme reportado por Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, reflete o compromisso das Forças Armadas com a justiça e a democracia, desmantelando qualquer tentativa de contestação que pudesse surgir dentro da corporação.
No âmbito do Judiciário, há expectativas de que Bolsonaro seja julgado e, consequentemente, detido no decorrer do primeiro semestre do ano, conforme indicações de juristas renomados. Este movimento é visto com bons olhos por defensores da democracia e por aqueles que, por muito tempo, foram perseguidos pelo regime autoritário e antidemocrático representado por Bolsonaro e seus apoiadores.
Paralelamente, observa-se uma movimentação desesperada de apoio ao tenente-coronel Mauro Cid, através de uma vaquinha online, por parte de apoiadores do ex-presidente. Cid, que retornou à prisão após críticas ao Supremo Tribunal Federal e à Polícia Federal, é visto por esses apoiadores como um "soldado ferido" em necessidade de auxílio financeiro para cobrir custos judiciais, uma iniciativa que reflete a fragilidade e o desespero de um grupo que se vê cada vez mais acuado pela justiça.
Amigos estamos fazendo uma vaquinha p/ajudar o Tenente-Coronel CID a pagar os custos com advogados q/são imensos. Fato q/ fez com q/ele vendesse vários bens p/honrar com os custos de honorários advocatícios. Vamos juntos ajudar esse amigo que sempre foi leal, pai de família. pic.twitter.com/mO2KdrraKg
— Negona Do Bolsonaro (@BolsonaroNegona) March 24, 2024