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A Polícia Federal (PF) comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a necessidade de investigar a internação do hacker Walter Delgatti Neto em Guaratinguetá (SP), em 2023, destacando a possível ocultação de sua identidade e a relação com a deputada Carla Zambelli (PL-SP). Este pedido integra o inquérito que examina a invasão ao site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde Zambelli e Delgatti foram indiciados por inserir documentos falsos e por tentativa de invasão de dispositivo informático, além de falsidade ideológica.
Durante a internação de Delgatti, evidências sugerem tentativas de esconder sua identidade, com a deputada enviando recursos via emendas parlamentares ao hospital. Em uma conversa capturada pela investigação, Zambelli instrui um assessor a coletar comprovantes de pedágio e combustível, indicando a possibilidade de reembolso utilizando dinheiro público.
Zambelli, por sua vez, alega ter apenas facilitado o transporte de Delgatti ao hospital, negando irregularidades. A investigação revelou que Zambelli e Delgatti poderiam enfrentar até 28 anos de prisão se condenados pelas acusações, que agora estão sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) para possível denúncia ao STF.
A PF também descobriu documentos falsos no celular de Zambelli, ligados à invasão do CNJ, incluindo um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes. Além dos crimes relacionados à invasão do CNJ, Delgatti foi indiciado por falsa identidade e denunciação caluniosa.
Os advogados de Zambelli e Delgatti se pronunciaram, com o defensor de Zambelli negando qualquer pedido de invasão por parte dela, enquanto o advogado de Delgatti afirmou que seu cliente colaborou com a justiça, apontando Zambelli como a mandante e financiadora dos atos.
Com informações do DCM
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