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A iminente investigação pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), liderada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), vai colocar sob escrutínio as ações do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro. Esta investigação se concentra em desvendar a suposta infiltração de agentes da Abin em campanhas eleitorais de 2022, um ato que revela a politização das estruturas de inteligência do país.
Renan Calheiros, que assume a presidência da comissão, expressou a gravidade da situação, enfatizando a necessidade de compreender a extensão da influência indevida em processos eleitorais democráticos. A operação da Polícia Federal, que resultou na apreensão de uma agenda com anotações golpistas de Heleno, é apenas a ponta do iceberg. Essas anotações, feitas à mão pelo próprio general, são evidências diretas de um plano para subverter a ordem constitucional e intervir no resultado eleitoral.
A agenda foi encontrada durante a Operação Tempus Veritatis, indicando a seriedade das acusações contra figuras de alto escalão do governo anterior. A operação visa esclarecer as tentativas de golpe de Estado que culminaram nos eventos de 8 de janeiro do ano passado, envolvendo não apenas Heleno, mas também o ex-presidente Bolsonaro e outros membros de seu círculo íntimo.
Este cenário destaca a urgência de uma vigilância constante sobre as forças que ameaçam a democracia brasileira, reforçando a importância do trabalho de comissões como a CCAI na preservação da integridade das instituições nacionais e na garantia de que os abusos de poder sejam responsabilizados.
Com informações do portal Veja
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